terça-feira, 21 de julho de 2015

Renan apresenta a ministros lista de propostas para reaquecer a economia Presidente do Senado se reuniu com ministro da Fazenda e do Planejamento. Entre as sugestões do Senado estão reformas do ICMS e da Lei de Licitações.

De certa forO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), entregou nesta segunda-feira (10) aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) uma série de propostas para tentar estimular a economia. O peemedebista, que se afastou do Palácio do Planalto desde que passou a ser investigado pela Operação Lava Jato, classificou a situação do país de “dramática”. Ao final do encontro com os ministros da área econômica na residência oficial da presidência do Senado, Renan afirmou que a votação do projeto que coloca fim às desonerações da folha de pagamentos depende de reunião de lideranças. A proposta é o último item do pacote de ajuste fiscal proposto pelo Palácio do Planalto e enviado ao Congresso no início do ano. Além de Levy e Barbosa, participaram da reunião os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Edinho Silva (Comunicação Social), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR). "Quanto mais nos esforcemos no sentido de construir convergência, mais o Legislativo colaborará com este dramático momento que vivemos no Brasil", afirmou Renan, depois de dizer que é preciso dar "fundamento" ao ajuste fiscal. saiba mais Renan diz que irá propor novo cargo para acompanhar política fiscal Renan classifica ajuste fiscal do governo Dilma de 'ajuste trabalhista' Renan diz que não é governo nem oposição e recusará 'pauta-bomba' Após reunião com Levy, senador fala em esforço para melhorar economia O presidente do Senado disse que a lista de propostas é uma colaboração do Congresso Nacional e falou em independência do Legislativo. "É uma colaboração do Congresso Nacional, da isenção do Congresso Nacional, da independência do Congresso Nacional para uma agenda do país", disse. "Quanto mais independência o Congresso Nacional tiver, mais vai poder colaborar com saída para o Brasil." Documento As propostas apresentadas por Renan ao governo foram divididas em três áreas: "melhoria do ambiente de negócios", "equilíbrio fiscal" e "proteção social". Alguns dos pontos apresentados já estão em estudo pelo governo ou em análise no Legislativo. O documento inclui, sem detalhar, propostas de reforma da Lei de Licitações, do ICMS e do PIS/Cofins - neste caso, o texto propõe uma reforma "gradual, com foco na calibragem das alíquotas, reduzindo a cumulatividade do tributo e a complexidade na forma de recolhimento". O texto também propõe a implantação da Instituição Fiscal Independente, a aprovação da Lei de Responsabilidade das Estatais e medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior. Outras sugestões são a ampliação da idade mínima para aposentadoria, a revisão do imposto sobre heranças e uma proposta para reajuste planejado dos servidores do Judiciário, Legislativo e Executivo. Na área de "proteção social", a proposta sugere até mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS), com a possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos por faixa de renda. Também fala em "condicionar as alterações na legislação de desoneração da folha e o acesso ao crédito subvencionado a metas de geração e preservação de empregos". Renan também voltou a defender a redução de ministérios, entre propostas para melhorar a economia do País. "Acho que não há como você fazer ajuste fiscal sem tocar no tamanho do estado, sem enxugar despesa pública do Estado", disse. O senador Romero Jucá afirmou que é necessário "virar a página do ajuste". "Sempre defendemos uma agenda de animação econômica, de retomada do crescimento. [...] Nós queremos virar a página do ajuste e começar a focar efetivamente na agenda que interessa ao povo brasileiro, que é o crescimento e a forma de manter e criar empregos. Não podemos entrar em um ano depressivo", disse. O peemedebista disse, ainda, que "só o ajuste fiscal não resolve o problema do Brasil", ao defender a agenda proposta na reunião. "Essa agenda está sendo construída pelo senado em conjunto com o governo. O senado está, de certa forma, capitaneando esse processo da animação econômica", afirmou. Agenda para economia O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse após a reunião que o governo tem tomado uma série de iniciativas econômicas que dão “sinalização de médio prazo” e maior segurança para a economia. O ministro disse ainda que “tem havido convergência” para encontrar uma pauta de longo prazo. “Tem havido convergência no sentido de encontrar uma pauta de longo prazo, que a gente sabe que é necessária para a economia, para olhar não só para este momento, mas para onde a gente quer ir, quais são as medidas estruturantes que são necessárias”, disse. Levy também mencionou a iniciativa dos parlamentares de apresentar uma agenda para reaquecer a economia. “O presidente Renan [Calheiros] e outros senadores deram indicações de que estão preparando as condições para a gente poder entrar nessa nova fase, passando dessa primeira fase de puro ajuste fiscal e pegar algumas coisas que a gente já está fazendo, e botar isso dentro de uma agenda mais formal”, afirmou o ministro. Após abrir em alta, cotado a R$ 3,51, o dólar fechou em baixa frente ao real nesta segunda-feira (10), em um dia de noticiário esvaziado no Brasil e após a maior intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, com os investidores ainda bastante temerosos em meio à crise política no país. ALTA DO DÓLAR Moeda tem maior valor em 12 anos acompanhe a cotação por que turista paga mais caro? quem ganha e quem perde? compras no cartão preocupam vídeo: por que o dólar sobe? até onde vai a cotação? intervenções do banco central A moeda norte-americana caiu 1,85%, a R$ 3,4429 na venda. Veja a cotação. Foi a segunda queda seguida após seis altas consecutivas. No mês de agosto, a moeda sobe 0,53% e, em 2015, o avanço é de 29%. Investidores continuaram focando suas atenções no noticiário político, que tem impulsionado a moeda norte-americana nas últimas semanas. O medo é que golpes à credibilidade do país afastem investimentos do mercado local, além de entraves ao reequilíbrio da economia brasileira. "Os mercados brasileiros continuam focados mais em eventos políticos domésticos do que em indicadores econômicos", escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes, salientando a incerteza sobre a aprovação de medidas do ajuste fiscal pelo Congresso Nacional e o noticiário sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não concluir seu mandato. Operadores ressaltaram também que o aumento da intervenção do BC no câmbio corroborava o alívio no mercado local. Após as fortes altas recentes da moeda dos EUA, a autoridade monetária sinalizou que rolará integralmente os swaps cambiais que vencem em setembro, após três meses de rolagens parciais. Mais cedo, o BC deu continuidade à rolagem, com oferta de até 11 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Cenário externo Nos mercados externos, a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode elevar os juros no mês que vem sustentava o dólar perto das máximas em quatro meses em relação a uma cesta de moedas. Juros mais altos podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil. O vice-chair do Fed, Stanley Fischer, afirmou nesta manhã que a inflação nos EUA está "muito baixa", mas apenas temporariamente. Na última sessão, a moeda norte-americana recuou 0,83%, a R$ 3,5081 na venda. Nos seis pregões anteriores, o dólar acumulou valorização de 6,25% e chegou a R$ 3,57 no intradia da véspera, maior patamar em 12 anos. Na semana passada, o dólar subiu 2,44%. ma é aceitável tal argumento, porém Fabiano, não é de ser ou não ser que construímos uma sociedade. Todos nós podemos ser algo que vá de desacordo com a maioria, isso é ser diferente, ser diferente é normal. Mas o que incomoda não é ser, e sim fazer. As atitudes é que acabam provocando o mal à sociedade. A história mostra claramente que quando a massa começa a criar o liberalismo próprio, ela acaba em decadência. O povo não sabe os parâmetros corretos. E isso a história nos mostra. Os erros já cometidos se repetem, pé julgamos sempre que somos donos do mundo. Há o que se defender: ser gay não é o problema. Assim como ser heterose tem não. Mas os comportamentos de ambos é o que confronta com a ética e moral de um todo. O do homossexualismo acaba sendo mais afrontador, pois é algo que está vindo como avalanche para uma sociedade conservadora e hipócrita.