terça-feira, 21 de julho de 2015

EPE habilita 371 projetos de usinas para leilão de energia Maior parte das propostas (338) é para geração de energia eólica. Leilão será no dia 21 de agosto, com produção de energia a partir de 2018

O brasileiro passou a pegar menos a estrada. Segundo o índice mensal calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, o fluxo de veículos nas rodovias concedidas à iniciativa privada caiu 1% em julho, na comparação com o mês anterior, considerando dados dessazonalizados. No período, o fluxo de veículos leves caiu 1,8% e o de veículos pesados subiu 0,4%. No acumulado os 7 primeiros meses do ano, o índice registra queda de 0,7%, com declínio de 5,6% no fluxo de pesados e alta de 1% em leves. Segundo a ABCR, no entanto, a expectativa é que a queda no fluxo de veículos pelas estradas com pedágio seja ainda maior nos próximos meses. "Dada a correlação com os fundamentos de mercado de trabalho, os efeitos negativos do desaquecimento econômico são sentidos com maior defasagem. Como o ajuste sobre renda e emprego estão em um processo inicial, a tendência de desaceleração no fluxo de leves ainda tende a ganhar força", destacou a associação no boletim. Em São Paulo, a queda no fluxo de veículos leves em julho caiu 2,1% ante junho. Menor fluxo de caminhões Segundo os dados da ABCR, apesar da leve alta em julho, o fluxo de caminhões nas estradas acumula queda de 4,7% nos últimos 12 meses, sendo afetado pela retração econômica e menor produção industrial. "No curto prazo, o pessimismo dos empresários e o elevado patamar de estoques limitam a reação do setor, ainda que a desvalorização cambial dê algum fôlego às exportações", analisa Rafael Bacciotti, economista da Consultoria. Na comparação de julho com julho do ano passado, o índice cresceu 2,3%, com queda de 5,3% no fluxo de veículos pesados e crescimento de 5,1% no movimento de veículos leves. Segundo a ABCR, a alta é explicada pela base de comparação, uma vez que a demanda em julho de 2014 foi deprimida pela Copa do Mundo. "A depender da dinâmica ruim para os principais condicionantes de demanda (emprego, renda, crédito e confiança), a tendência de desaceleração no fluxo de leves deve continuar ”, diz Bacciotti. De janeiro a julho, o total levantado por empresas do país com instrumentos como debêntures e ações somou R$ 70,3 bilhões, 35,3% menos que no mesmo período de 2014, segundo divulgou nesta segunda-feira a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entidade que representa instituições financeiras. No período, as companhias brasileiras captaram R$ 36 bilhões com emissões de debêntures e notas promissórias ante 59,7 bilhões um ano antes. Já em ações houve alta de 11,5%, a R$ 16,7 bilhões, referentes a única operação do período, a emissão da Telefônica Brasil para financiar a compra da GVT. Nas emissões internacionais, a queda foi de 78,2% no acumulado do ano, para US$ 8 bilhões. Em julho não houve operações no exterior. "Há uma expectativa de melhora nas emissões ainda neste semestre, com a perspectiva de grandes operações no mercado de renda variável para os próximos meses", afirma Carolina Lacerda, diretora da Anbima. Além da queda no volume total de emissões, também houve piora do perfil dos ativos em relação ao prazo médio, que chegou a apenas 3,6 anos em julho, o menor patamar desde 2009.O leilão é chamado de A-3 (lê-se A menos três) porque o suprimento, pelas usinas, começa após um período de três anos. Nesses leilões, as distribuidoras contratam a energia para atender ao aumento da demanda em seus mercados nos anos seguintes. De acordo com a EPE, os projetos habilitados somam capacidade de produção de 9,5 mil megawatts (MW), sendo a maior parte de usinas eólicas (338). Já os projetos para pequenas centrais hidrelétricas somam 17, para termelétricas a biomassa são 13 e para termelétricas a gás natural são 3. Os estados que mais registraram projetos de energia eólica foram Bahia e Rio Grande do Norte, com 106 cada. Em seguida está o Ceará, com 58 propostas. O preço inicial do leilão será de R$ 184 por megawatt-hora (MWh) para a fonte eólica, R$ 218 para as termelétricas a biomassa e a gás natural e de R$ 216 para hidrelétricas. Olha vocês são loucos viu... Ninguém tem que ser contra a vida de ninguém! Daqui a pouco vem alguém clamar sobre a liberdade de expressão, deixa eu contar pra vocês que nem tudo nessa vida pode (quem acha isso uma ditadura, que se mude para onde é legal ter preconceito, tipo o Iraque), tudo de ruim tem e deve ser proibido. O direito ao preconceito não deve existir. Melhorem pessoas!Óbvio, todos temos diretos a expressar nossas opiniões, seja elas contra ou a favor